MICROAGULHAMENTO E SEGURANÇA NA CABINE DO PROFISSIONAL DE ESTÉTICA
Por: | Data: 07/04/2017 13:42 - Atualizado em 02/01/2018 11:12
Acredito que nos últimos cinco anos o assunto de maior destaque na estética, foi a chegada com amparo científico do microagulhamento para a estética brasileira. Como também a entrada para o uso na estética feita pelo próprio profissional da estética.
Se levarmos em consideração, que o equipamento se trata de uma técnica minimamente invasiva, podemos sim ter esse auxilio dentro do arsenal terapêutico, assim como outras técnicas que envolve agulhas.
Mas sejamos honestos, o que é comum vermos a respeito do microagulhamento?
A falta de conhecimento!
Assim, como um equipamento de última geração precisa de todo um estudo, amparo e domínio da ferramenta, com o microagulhamento não é diferente.
No entanto, vemos diversas opiniões, ou até melhor, achismos sobre a técnica e pouca cientificidade acerca da mesma.
MICROAGULHAMENTO (INDUÇÃO PERCUTÂNEA DE COLÁGENO
A literatura centrou-se sua atenção pela “nova” técnica de indução percutânea de colágeno, como é conhecida no meio científico, devido a um grande diferencial frente a outras técnicas, ablativas ou não, sua segurança associada a efetividade. (FERNANDES, 2005)
Sim pessoal, o microagulhamento não é mágica e não é apenas destaque porque induz colágeno, mas porque é seguro e promove resultados com mínimos efeitos adversos. E foi exatamente isso que chamou a atenção da comunidade científica. Como promover resultado de forma efetiva, segura e com mínimo de risco frente aos efeitos adversos e complicações futuras? E ainda ser eficaz para os diferentes fototipos (tons de pele) e diferentes biótipos (tipos de pele)? E foi na técnica de microagulhamentoque o mundo científico encontrou essa resposta. (FABBROCINI, 2014)
Quando nos deparamos com uma ferramenta contendo diversas microagulhas, devemos ter em mente dois pensamentos fundamentais: biossegurança e bom senso!
E enfatizando o bom senso, o profissional da estética deve centrar sua atenção sobre isso atuando conforme sua capacitação e competência profissional. E por se tratar de uma técnica que envolve agulhas, o menos é mais!
Refletir a respeito dessa intrigante dúvida, que tem levantado diversas discussões entre os profissionais: precisamos mesmo promover sangramento? Não destaco os benefícios do sangue, mas neste caso, o preparo em termos de biossegurança e capacitação do profissional para lidar com algum processo inflamatório que foge do seu controle.
Pois bem, de forma resumida: quanto mais sangue exposto, maior a lesão promovida pela agulha, o que gera um processo inflamatório intenso ou de “alta”, levando a maiores chances de contaminação (será que tenho um ambiente preparado para isso?) como consequência aumenta o tempo do reparo tecidual, aumentando a probabilidade de complicações futuras e resultados insatisfatórios.
O nosso diferencial, é andar na linha da segurança e respeitar a biossegurança e capacitação para atuar com equipamentos estéticos contendo agulhas. Devido à falta de reconhecimento da classe perante as autoridades do país e um conselho próprio, ficamos à mercê do nossa consciência e conhecimento operacional.
Voltando a falar do microagulhamento e já que o assunto é a cabine do profissional de estética, vale lembrar, que a técnica pode ser inserida em combinações com diversos tratamentos, que por sinal, nem sempre requerem a indução de colágeno, mas sim, apenas uma entrega facilitada de princípios ativos.
Sabe aqueles protocolos de iluminação, revitalização e hidratação? Já imaginou quando associado de forma correta com o microagulhamento, são ótimas pedidas para favorecer e incrementar o resultado.
Estudando, o profissional consegue ir além e oferecer protocolos personalizados para atender diferentes queixas.
Espero que tenham gostado!